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quarta-feira, 21 de abril de 2010

ACONTECE EM MATO GROSSO DO SUL

Mato Grosso do Sul, Terça-Feira, 20 de Abril de 2010 - 10:34

Projeto de costura dá nova perspectiva de vida para detentas de Dourados


Linhas, tesouras, agulhas e máquinas de costura têm dado uma nova perspectiva de vida a reeducandas de Dourados. No Estabelecimento Penal Feminino de Regimes Semiaberto, Aberto e Assistência às Albergadas (EPFRSAAA-D), costurar garante trabalho remunerado e remição na pena para as detentas, que também aproveitam a oportunidade para aprenderem uma nova profissão.

O setor de costura do EPFRSAAA-D foi implantado no inicio do ano passado. No local, trabalham três internas, das quais uma é costureira e responsável pelo setor e ensina as outras duas o ofício de corte e costura. O trabalho é rotativo, conforme as detentas vão saindo, outras ocupam o lugar vago.

As internas costureiras ganham remição e 70% da produtividade. O presídio tem parceria com a firma Difabrica Uniforme que fornece camisetas, calças e jalecos para as internas costurarem. Atualmente, elas estão trabalhando na produção de uniformes para internos do presídio masculino de Rio Brilhante.

De acordo com a diretora da unidade penal, Inês Assunção de Lima, o setor de costura e outros serviços da Unidade como cozinha, faxina e higienização são efetuados pelas internas em regime fechado e as de regime semiaberto que não apresentam carta de emprego ou não têm condições para trabalhar em serviços que a direção da unidade geralmente consegue arrumar para elas tais como: empregada doméstica, diarista, faxineira, lavadora de carro, organizadora de faxina e manutenção de limpeza em vias públicas através da ONG Instituto de Desenvolvimento Humano e Social (IDHS).

A diretora ressalta que são várias as ações de reinserção social praticadas no local. “Temos 24 internas de regime semiaberto trabalhando em serviço externo, 14 estudando na própria Unidade pelo projeto “Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos” (Mova) e quatro internas em regime semiaberto frequentando o projeto Pro Jovem, na Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo”, informa.

Para Inês, “a oficina de costura e demais trabalhos são oportunidades de aprendizado e profissionalização desenvolvidos pela unidade penal e funcionam como uma terapia ocupacional que diminui a ansiedade, estresse e agressividade das internas por minimizar sua situação de incerteza com relação ao futuro, lhes possibilitando romper com o mundo do crime”.
 
http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=170950

Um comentário:

  1. André

    Conheço a Ines e posso testemunhar, é uma lutadora, pessoa bem intencionada e não se deixa abater pelas contrariedades que a vida apresenta.

    Já tinha ouvido falar desse trabalho de costura para as detentas que ela estava tentando implantar, só que, na época, que ouvi, tudo tava muito incipiente, bom saber que ela conseguiu, aliás, como conseguiria pois ela não se deixa abater.

    TRabalho em Dourados!

    Abraços, estejas bem!

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