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VOCÊ APROVARIA ELIMINAR O CÁRCERE FEMININO?

domingo, 13 de fevereiro de 2011

POUCO AVANÇO PARA A CARCERAGEM FEMINIMA , OU SEJA DA CADEIA PARA A PRISÃO. , DIFERENTEMENTE O ENCARCERAMENTO DAS MULHERES DEVERIA SER FEITO EM COMPLEXOS RESIDENCIAIS, ABRIGAR SEUS FILHOS SEM A ESTIGMA DO APRISIONAMENTO QUE REVERTE A TODA SOCIEDADE.

Alckmin promete o fim das cadeias femininas


Governador disse que todas as presas serão transferidas para novos centros de detenção provisória (CDPs)


12/02/2011 - 07h58 . Atualizada em 12/02/2011 - 08h02

O governo do Estado divulgou nesta sexta-feira (11/02) um projeto para desativar todas as cadeias públicas e carceragens femininas no Estado até 2012. O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante visita a Americana. Ao todo, são 3,3 mil presas distribuídas em cadeias e carceragens que devem ser transferidas para centros de detenção provisória (CDPs).

A proposta é revelada dias após uma rebelião na região. No último final de semana, as presas da cadeia pública de Paulínia fizeram uma rebelião contra a superlotação que durou cerca quatro horas. O local, que tem capacidade para 16 mulheres, estava com 60. As presas tentaram fazer um carcereiro refém e atearam fogo em alguns colchões da delegacia. As detentas reclamavam do calor e das condições precárias do local. Algumas das detentas jogaram água em um dos carcereiros, que havia tentado acalmá-las e também fechar uma das grades. O motim terminou após o delegado responsável pela cadeia negociar a transferência de algumas mulheres.
A superlotação e as condições precárias são constatadas em todas as cadeias públicas da região, que atualmente tem quatro cadeias femininas com lotação acima da capacidade permitida: além de Paulínia, há carceragem para mulheres em Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste e Santo Antonio de Posse.
O governador lembrou que, além dos CDPs já existentes, também estão sendo construídos outros novos e com capacidade maior. Outro ponto ressaltado por Alckmin em Americana foi que, com o fim das cadeias públicas, os policiais civis que atualmente são responsáveis pela guarda das presas poderão assumir a função de investigação criminal e atendimento à população. “Nossa proposta é a eficiência. Fazer com os nossos recursos humanos o máximo que a gente puder”, disse o governador.
Em relação ao projeto de reengenharia nas unidades da Polícia Civil na região, Alckmin disse que boletins de ocorrência poderão ser registrados em unidades da Polícia Militar (PM) em cidades onde os indicadores mostrarem que a recomendação é de concentrar policiais civis em uma só unidade — as chamadas superdelegacias. Pelo projeto, alguns distritos seriam fechados e policiais transferidos para essas centrais. No último final de semana, Alckmin adiantou a possibilidade de substituir distritos policiais por bases da PM em alguns municípios dentro da reorganização da polícia.

O projeto prevê reforço da investigação sem diminuir o número de policiais na região. Anteriormente, o governador já tinha falado em transferir todos as 8 mil pessoas presas em cadeias públicas de carceragens (homens e mulheres) para CDPs, permitindo que policiais se dediquem a sua missão essencial: investigação e atendimento.

http://www.rac.com.br/noticias/campinas-e-rmc/

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